O deep learning é a evolução de metodologias de aperfeiçoamento de inteligência artificial. Ela deriva de "machine learning" conceito que surgiu com os primeiros avanços da inteligência artificial nos 50, que significa literalmente colocar um computador para aprender. A ideia é fazer com que um cérebro eletrônico aprenda a tomar decisões através do estudo de algoritmos. É como se depois de ver um filme diversas vezes, ele aprendesse a tal ponto de criar suas próprias cenas através de um novo enredo criado por ele mesmo.
Partes práticas desse conceito foram usadas recentemente por Hollywood em filmes como (Solo), que conta a história de Han Solo, Star Wars e Velozes e Furiosos onde foram usados imagens criadas do protagonista Paul Walker para finalizar um filme que estava sendo filmado quando o ator morreu, vítima de um acidente de carro. Imagens suas anteriores foram estudadas via algoritmo e produzidas em cenas bastante reais, mesmo depois da sua morte.
Recentemente de 2017 a 2019 caíram nas redes sociais vídeos tendo como base técnicas visando o (deep fake), as mais famosas foram de Donald Trump e Mark Zuckerberg, essa última deixando o próprio Zuckerberg abismado com a semelhança com sua pessoa. Desde então o todo poderoso do facebook, vem investindo grandes quantias para que a sua rede social detecte antes da viralização, esses vídeos enganosos.
Como então funciona? Primeiramente um software capta inúmeras imagens da pessoa, a maior quantidade delas é fundamental no processo, pois a precisão ficará muito próxima do real. Depois é a vez de gravar os movimentos de uma segunda pessoa, que será base (ou molde) para o deep fake. Por fim, entra a inteligência artificial que tem a missão de unir as duas coisas criando um vídeo falso. No Brasil tão logo os efeitos da pandemia comecem a diminuir teremos as eleições 2020, todo cuidado é pouco frente a essa ferramenta poderosa de criação de informações falsas.
(*) Natanael Castro, editor.
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