Segundo informações dos cientistas que estudam o covid-19, uma pessoa infectada com o novo coronavírus, pode transmitir o vírus para até 2,6 pessoas. Mas a ciência já afirma a possibilidade de existir pessoas com alto poder de transmissão, eles são os "Super-Transmissores", essas pessoas muitas da vezes não apresentam nenhum tipo de sintoma, porém podem repassar o vírus para até vinte outras pessoas. Estima-se na atualidade que uma entre cinco pessoas podem ser super-transmissoras. O caso não é inédito, em 1995 dois indivíduos infectaram 50 pessoas com Ebola no Congo, em 1998 um estudante passou sarampo para outras 22 pessoas na Finlândia.
Pouco se sabe sobre como se dá o processo infeccioso nos super-transmissores, teorias apontam para a possibilidade do sistema inunológico dessas pessoas serem bastante eficientes, ao ponto de impedir o surgimento de sintomas, outra teoria sugere que esses indivíduos foram expostos a uma quantidade de vírus maior que a normal.
Os super-transmissores comumente iniciam a transmissão no seu ambiente familiar, infectando todos os parentes mais próximos, no inicio da disseminação do vírus o perigo é eminente, sem a exigência do uso da máscara, a transmissão é bastante objetiva. Em Wuhan, na China, um paciente teria repassado o vírus para 14 pessoas dentro de um hospital. Hoje está bastante claro a importância desses transmissores para a replicação em massa em determinada região. Locais de grandes aglomerações, cinemas, academias, festas, são um prato cheio para o vírus, que se apossa desses organismos para realizar o aumento exponencial de novos casos. Por isso o uso de máscaras por parte de toda a população é imprescíndivel, junte a isso o controle de pessoas em ambientes fechados.
(*) Natanael Castro, Editor.
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