Semana passada o Brasil lançou edital, visando receber propostas de empresas do ramo espacial, para retomar as atividades de lançamentos a partir da Base de Alcântara no Maranhão. Nessa segunda-feira a Agência Espacial Brasileira (AEB) informou que recebeu dezenas de potenciais candidatas a operar em Alcântara. Um dia depois da NASA voltar a realizar transporte de astronautas americanos a Estação Espacial, usando a tecnologia de uma empresa privada genuinamente americana, um feito inédito ate então. As notícias sobre o retorno das atividades de lançamentos orbitais e sub-orbitais da nossa base em solo brasileiro, deve ser encarado também como uma vitória da nossa AEB. Após o credenciamento das empresas que poderão usar a base para fins comerciais, os primeiros lançamentos deverão ser realizados já em 2021. A localização do CEA possui características que o privilegiam: * É 2º18 ‘ao sul do equador; * Fica perto do mar, permitindo o lançamento em órbitas polares e equatoriais; * Possui baixa densidade demográfica e de tráfego aéreo; * Não há terremotos ou furacões. Com isso o Brasil abre caminho para explorar um mercado que movimenta US$ 350 bilhões, algo em torno de R$ 1 trilhão de reais por ano. A partir de 2021 o Brasil esperar abocanhar 1% desse mercado, trazendo para os cofres cerca de R$ 4 bilhões de reais. (*) Natanael Castro, editor.
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