A palavra colapso nunca esteve tão em voga como nesses tempos de pandemia do coronavírus, a palavra é usada para definir o esgotamento total da capacidade de um sistema de saúde atender pacientes de uma pandemia. No dicionário atual da crise pandêmica essa palavra começa a ser citada por teóricos e cientistas econômicos, pois um dos grandes desafios nesse momento na Europa e Ásia é como realizar a retomada da economia na fase pós-pandemia.
Uma das teorias mais interessantes nesse exato momento chama-se (Regra 10-4), o fato de liberar a rotina normal das atividades de um país, autorizando a população para retomar sua vida normalmente, pode ser extremamente perigoso, como não se tem remédio e nenhuma vacina para eliminar o vírus, a retomada a vida normal, precisa ser realizada de uma forma muito bem organizada, pois, a possibilidade do aumento de novos casos pode ser real e catastrófico.
Pesquisadores do Instituto Weizmann de Israel desenvolveram a (Regra 10-4), que consiste em um modelo matemático, que propôe que pessoas trabalhem em ciclos de duas semanas, com 10 dias de quarentena e 4 indo para o trabalho e escola. A regra deve ser acompanhada dos outros cuidados, isolamento social, uso de máscaras e assepsia das mãos.
A ideia é fazer com que pais e filhos saiam no mesmo dia para estudar e trabalhar. O modelo proposto por Israel, indica que de forma alternada, comecemos retomar as atividades econômicas sem esquecer os protocolos que visam mitigar o aumento dos casos.
Já se sabe que uma pessoa infectada, possui um período de três dias de latência antes de apresentar os sintomas e espalhar o vírus pra outra pessoa. Portanto, se uma pessoa estiver infectada em seus dias úteis, ela estará dentro dos dias de latência e atingirá o período o pico da infecção quando estiver em casa, na quarentena, sendo assim não estará em contato com outras pessoas na rua, diminuindo substancialmente o contágio do vírus.
(*) Da redação.
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